sábado, 26 de maio de 2018

Amor de Perdição - Camilo Castelo Branco - Introdução

Introdução

Folheando os livros de antigos assentamentos no cartório das cadeias da Relação do Porto, li, no das entradas dos presos desde 1803 a 1805, a fl. 232, o seguinte:

Simão António Botelho, que assim disse chamar-se, ser solteiro e estudante na Universidade de Coimbra, natural da cidade de Lisboa, e assistente na ocasião de sua prisão na cidade de Viseu, idade de dezoito anos, filho de Domingos José Correia Botelho e de D. Rita Preciosa Caldeirão Castelo Branco estatura ordinária, cara redonda, olhos castanhos, cabelo e barba preta, vestido com jaqueta de baetão azul, colete de fustão pintado e calça de pano pedrês. E fiz este assento, que assinei - Filipe Moreira Dias.
À margem esquerda deste assento está escrito:
Foi para a Índia em 17 de Março de 1807. Não seria fiar demasiadamente na sensibilidade do leitor, se cuido que o degredo de um moço de dezoito anos lhe há-de fazer dó.
Dezoito anos! O arrebol dourado e escarlate da manhã da vida! As louçanias do coração que ainda não sonha em frutos, e todo se embalsama no perfume das flores! Dezoito anos! O amor daquela idade! A passagem do seio da família, dos braços da mãe, dos beijos das irmãs, para as carícias mais doces da virgem, que se lhe abre ao lado como flor da mesma sazão e dos mesmos aromas, e a mesma hora da vida! Dezoito anos!... E degredado da pátria, do amor e da família! Nunca mais o céu de Portugal, nem mãe, nem reabilitação, nem dignidade, nem um amigo!... É triste! O leitor decerto se compungia; e a leitora, se lhe dissessem em menos de uma linha a história daqueles dezoito anos, choraria!
Amou, perdeu-se e morreu amando.
É a história. E história assim poderá ouvi-la a olhos enxutos a mulher, a criatura mais bem formada das branduras da piedade, a que por vezes traz consigo do Céu um reflexo da divina misericórdia?! Essa, a minha leitora, a carinhosa amiga de todas os infelizes, não choraria se lhe dissessem que o pobre moço perdera a honra, reabilitação, pátria, liberdade, irmãs, mãe, vida, tudo, por amor da primeira mulher que o despertou do seu dormir de inocentes desejos?!
Chorava, chorava! Assim eu lhe soubesse dizer o doloroso sobressalto que me causaram aquelas linhas, de propósito procuradas, e lidas com amargura e respeito e, ao mesmo tempo, ódio. Ódio, sim... A tempo verão se é perdoável o ódio, ou se antes me não fora melhor abrir mão desde já de uma história que me pode acarear enojos dos frios julgadores do coração e das sentenças que eu aqui lavrar contra a falsa virtude de homens, feitos bárbaros, em nome da sua hora.



Frases de Amor.

terça-feira, 15 de maio de 2018

FRASES DE AMOR #3

Todo o dia quando acordo, eu lembro do seu rosto...
Como é Lindo o brilho que irradia dos teus olhos.
Esse brilho me ajuda a seguir em frente com prazer e alegria, pois você é, e sempre será, muito especial pra mim.
Muito obrigado pelo simples fato de você existir e me deixar fazer parte da sua vida, eu me sinto um privilegiado. Te amo!
Se não der certo, a gente tenta de novo, de novo e de novo. E se não der certo a gente fica junto errado mesmo.
Nem todos os anjos tem asas, às vezes eles têm apenas o dom de te fazer sorrir.
Quando duas pessoas realmente se gostam, elas sempre darão um jeito de dar certo. Não importa o quão difícil seja.




domingo, 6 de maio de 2018

FRASES DE AMOR #2

Preciso encontrar uma forma de dizer-te do meu amor que o mundo todo sabe, só você não vê!
Todas às vezes que procuro te esquecer, descubro um pouco mais de amor por ti!
Sou um maluco tentando ter para mim a obra mais linda esculpida por Deus: você!
Gostaria tanto de ter para mim, mas mesmo sem te ter sinto que pertenço a ti!
O meu amor por ti é tão grande, puro e verdadeiro que não dá para explicar se alguém me perguntasse!
Ao te conhecer passei a entender o significado da vida e a chave que ligaria o amor em meu coração.
Se eu tivesse que escrever um poema faria dele o melhor, escreveria o seu nome milhões de vezes!
Não sei onde estão teus olhos, o teu sorriso, o teu perfume, amor meu, mas tenho comigo a dor da distância que me mata de amor e de vontade de te ter nos braços.
Amo do jeito que sei amar; posso até não ser um gênio do amor, vivo aprendendo a encantar com as pessoas que me deixam fazê-las felizes, a meu modo de ser.
Quantas vezes será preciso dizer que te amo, se não consigo viver sem te ter ao meu lado um só instante.